Indústria do Amazonas cresce 0,9% e ocupa 5ª posição no ranking nacional - Manaus 105.1 FM | 98.7 FM

A produção industrial do Amazonas registrou alta de 0,9% em fevereiro de 2025, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional), divulgada nesta terça-feira (8) pelo IBGE. O desempenho colocou o estado na 5ª colocação entre as unidades da federação com melhor resultado no mês.

O crescimento, embora moderado, sinaliza uma recuperação gradual da indústria amazonense, impulsionada principalmente pela fabricação de produtos químicos, que teve um aumento expressivo de 50,4% em fevereiro. Apesar de abaixo do recorde de 112,8% registrado em janeiro de 2024, o resultado consolida o setor como o principal motor da retomada industrial no estado.

Por outro lado, a produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos apresentou forte retração, com queda de 27,2%. O setor tem enfrentado desafios significativos, como concorrência internacional, custos de produção elevados e dificuldades no fornecimento de insumos, o que impacta negativamente o desempenho geral da indústria local.

Comparativo com outros estados

Na comparação com fevereiro de 2024, o Amazonas registrou queda de 2,9% na produção industrial, ocupando a 12ª posição entre os 15 estados analisados. Ainda assim, o estado teve desempenho superior a regiões como São Paulo (-0,8%) e Ceará (-1%), mas foi superado por estados como Pernambuco (6,5%) e Paraná (2%).

No acumulado do ano até fevereiro, a produção industrial amazonense recuou 2,2%, ficando na 11ª colocação no ranking nacional. Santa Catarina (7,6%) e Rio Grande do Sul (3,5%) lideraram o desempenho no período, enquanto Rio Grande do Norte (-19,8%) e Pernambuco (-19,7%) tiveram as maiores quedas.

Outro indicador importante, a média móvel trimestral — que mede a variação média da produção nos últimos três meses — mostrou crescimento de 1,2% em fevereiro no Amazonas. Apesar de menor que o resultado de janeiro (2,9%), este foi o terceiro avanço consecutivo, em contraste com a média nacional, que ficou negativa em -0,1%.